11 de março de 2017

O Duque e Eu

11 de março de 2017

Resenha O Duque e Eu


Título: O Duque e Eu
Autora: Julia Quinn 
Editora: Arqueiro
Número de páginas: 288

Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo.
Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.
Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.






Simon Basset foi muito esperado na família Basset, especialmente por seu pai, que já beirava os cinquenta anos quando finalmente a esposa conseguiu conceber um filho - herdeiro para a família. Ele sempre fora preocupado com o ducado não pertencer mais a sua família, porém agora, finalmente, tudo estava certo e poderiam continuar sua linhagem. 
Então, a duquesa morreu após o parto do filho e embora o marido não a amasse, não poupou esforços para fazer com que a lembrança dela ficasse viva para sempre na casa onde moravam (juro que ao ler isso, pensei que ele fosse um ótimo homem).

Aos dois anos, Simon ainda não falava e o pai se perguntava o motivo. Quando o garoto completou 4 anos, ele simplesmente surtou e no momento que ia bater no filho por não falar, o menino disse sua primeira palavra: 'não'. E as seguintes foram as decisivas, porque o pai viu que Simon gaguejava e aí, não fez nada além de   ignorar completamente o filho. Como se não fosse dele.

Durante mais de 7 anos a ama que cuidara do menino desde pequeno o ajudou a controlar suas emoções para aprender a falar corretamente.. E então, longos anos depois ele decidiu ir ver o pai e mostrar a ele que conseguia falar, que não era o inútil que o pai havia dito que ele era.
Embora no começo, tenha conseguido, chegou um momento que não conseguiu se controlar e começou a gaguejar (o pai o fazia perder a confiança em si mesmo) então mandou o filho embora, dizendo a ele que era o seu pior fracasso. Daquele dia em diante Simon prometeu a si mesmo que seria o oposto do que o pai queria que fosse.




Cá entre nós, já me apaixonei por Simon desde o começo de sua história, principalmente quando o pai dele o rejeita e também quando ele decide se empenhar em melhorar cada vez mais.

Logo depois, somos apresentados à Daphne e Violet Bridgerton, seus costumes já ficam claros desde já e os filhos de Violet (Anthony, Benedict, Colin) os primeiros apresentados na trama, nos mostram suas personalidades distintas, o amor pela família.. é excepcionalmente calmo  e engraçado o clima familiar deles, o que te faz querer ler mais e mais apenas para rir com eles.

O novo Simon (quando mais velho) também aparece novamente na trama, como amigo de Anthony (irmão mais velho de Daphne) e apesar de ficar mais fácil tanto para escrita quanto leitura, imaginei que ele apareceria na vida de Daphne de outra forma, essa para mim, já é clichê demais.
Ambos se encontram em um evento da alta sociedade em um momento que Daphne está sendo importunada por um dos seus 'pretendentes', aquele em específico ela já havia dito não quer absolutamente nada dele, a não ser sua amizade. E obviamente aquilo não tinha feito-o desistir da moça.
Quando Simon ia interferir e ajudá-la, ela desfere um golpe em Nígel (o tal insistente pretendente) e Simon simplesmente ri, perto demais, chamando a atenção de Daff.
É aí que se vêem pela primeira vez.

E naquele baile todas as escolhas são feitas para dar início ao nosso romance. Simon sugere a Daphne um arranjo falso, onde ele fingiria cortejá-la para se livrar de eventos sociais e ela ter mais opções para pretendentes. O mesmo questiona o que ela acha e Daff aceita. 

Em seguida os fatos mais engraçados acontecem, desde sua mãe extremamente preocupada por pouco, até ameaças de morte do próprio Anthony, amigo de Simon. A narrativa é cadenciada e a escrita é envolvente, de modo que você queira continuar a leitura, sem parar. Além de haver cenas surpreendentemente impressionantes.

Realmente posso concordar que Julia Quinn tem humor e sensibilidade em suas histórias. Os personagens dela são intensos, maliciosos e inesquecíveis. 

Amei FINALMENTE ter lido o livro, e o personagem mais encantador sem dúvidas é Simon, por seu foco, vontade de ser cada vez melhor, (apesar de obviamente ele ter feito a decisão errada ao ser tudo o que seu pai não aprovaria, trazendo para si uma má impressão aos olhos dos outros) e sua intensidade. Além de que as cenas sensuais dele e Daphne me deixaram sem fôlego!



Indico demais esse livro, me conquistou de cara! 

Beijos,

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