Semana Sentinela Post #2
Biografia da Autora
Mineira
do interior, Thais Lopes cresceu entre livros. Desde criança, cria histórias e
mundos fantásticos. Seu primeiro livro publicado foi O Ciclo da Morte, uma
fantasia urbana ambientada no Brasil. Atualmente mora em Belo Horizonte com
seus seis gatos.
Entrevista com a autora
1- Em menos de um ano,
dois livros publicados e um conto disponibilizado, qual é a sensação de ver
seus sonhos se tornarem realidade? Sente medo?
Sinceramente?
Estou meio que em choque ainda! Quando enfiei na cabeça que ia publicar o Ciclo
da Morte não esperava nem metade da recepção que tive, nem que fosse render o
tanto de coisas que rendeu. Passei quase duas semanas olhando para as fotos e
esperando cair a ficha de que eu tinha participado da Bienal do Livro de Minas
mesmo. Não diria que sinto medo... Mas que estou assustada com como as coisas
estão acontecendo, estou sim! (Assustada de forma positiva rs)
2- Alguém já te parou
na rua e pediu uma foto autógrafo? Com se sentiria com isso?
Umas semanas
atrás, eu estava saindo de um bar com os amigos, indo descer as escadas do
prédio, quando aparece um cara do nada e me para perguntando se eu era Thais,
aquela escritora lá, que ele tinha meu livro, que tinha tirado foto comigo na
Bienal, e isso, e aquilo... E eu com aquela cara de “DAFUQ, ta me zuando?” rsrs
Enfim, era zueira mesmo, um cara que conhecia do facebook, por causa da fábrica
de hidromel. Mas já sei qual vai ser minha reação se isso acontecer pra valer,
pelo menos!
3- Você tem alguma
mania ou "ritual" na hora de escrever?
Música
tocando! Tenho muuuuuuita dificuldade de escrever sem minha “trilha sonora”. Em
casa, no ônibus, no ensaio do coral... Sempre tem que ter alguma música de
fundo.
4- Quais são suas
maiores influências literárias?
São muitas.
Acho que as maiores mesmo são Tolkien e Marion Zimmer Bradley, mas a grande
maioria do que eu leio me influencia de uma forma ou de outra.
5- Algum livro foi
importante na criação de Sentinela? Qual?
Vários!
Praticamente todos os da minha coleção de romance paranormal (que são o “molde”
que resolvi seguir para essa série). Falando mais especificamente, quatro
séries que ainda não foram lançadas no Brasil: Psy-Changeling e Guild Hunter,
da Nalini Singh; Guardians, da Meljean Brook; e Darkest London, da Kristen
Callihan. Além disso, a série Darkover, de Marion Zimmer Bradley. É velha e
quase ninguém conhece, mais foi a maior responsável pelo formato das Crônicas
de Táiran.
6- Seus personagens são
inspirados em pessoas reais ou são completamente fictícios?
Nessa série,
completamente fictícios. Na série Santuário da Morte às vezes me inspiro em
algumas manias e no jeito de pessoas que conheço, mas nas Crônicas de Táiran
(acho que) não usei nada.
7- O que ou quem te
inspirou a escrever Sentinela?
Sentinela foi
uma brincadeira/experiência que comecei a escrever para explicar uma
reviravolta meio sem noção na linha do tempo desse mundo (sim, eu fiz uma linha
do tempo). Era uma ideia solta na minha cabeça, resultado de um monte de
influências que com certeza não vou conseguir nem achar. Quando tinha escrito
uns poucos capítulos, um amigo me mandou uma música da banda dele, Sentinels ofthe Starry Skies . A música é
inspirada em um jogo, mas mesmo assim alguns versos bateram com a minha ideia,
e quando percebi o que era para ser um conto tinha virado um quarteto.
8- Você se baseou em
pessoas ou em fatos para escrever Sentinela?
Eu tenho quase
certeza que não. Mas às vezes meu subconsciente me faz umas surpresinhas,
então... rsrs
9- Quanto tempo demorou
para escrever o livro?
Esse livro foi
uma coisa insana. Escrevi os primeiros cinco capítulos em coisa de duas
semanas, e travei. Aí o Drake me mostrou a música, as ideias voltaram, e em
menos de dois meses estava tudo pronto.
10- O que te leva a
escrever títulos tão intrigantes?
Tenho
probleminhas de excesso de imaginação mesmo. Leio muito e desde muito nova,
sempre tive contato com literatura fantástica. As mil coisas que eu lia sempre
se misturavam na minha cabeça, e comecei a inventar minhas histórias desde
criança.
11- Qual de seus
personagens de Sentinela é seu favorito (se é que existe só um)? Por quê? O que
ele significa para você?
Pergunta
difícil. MUITO difícil. Até o presente momento, é a Ezi, por causa do jeito que
ela ignora o medo, ignora o ódio, e faz o que é preciso. O segundo lugar acho
que seria do Edel. Aquele garoto nem vai dar trabalho!
12- Em que mundo você se
espelhou para fazer o mundo Sentinela?
Juro que não
sei. Acho que foi uma mistura de várias referências mesmo. Na época que comecei
a criar esse mundo eu estava em uma fase muito viciada em astronomia, imagens
espaciais, e qualquer coisa do tipo. Mas já lia muita fantasia, aquelas
histórias com reinos, castelos... Então acabou que misturei os dois: peguei a
estrutura do mundo de fantasia, que eu já era apaixonada, e joguei dentro de um
ambiente espacial.
13- O você espera que os
leitores sintam ao ler o Sentinela?
Espero que
consigam mergulhar na história, só isso mesmo.
14- Seus fãs sabem muito
bem que você tem um certo problema com romances. Como foi escrever e fazer
crescer um romance em Sentinela? É complicado? Precisou de ajuda? Quais? O que
podemos esperar do romance escrito em Sentinela?
Eu tenho um
grande problema com romances “fofos”, isso sim. Mas atualmente o que mais leio
é romance paranormal (mesmo que sejam séries não lançadas no Brasil). O difícil
foi fazer o romance realmente se encaixar na história, ser parte dela, sem
ficar aquela coisa de “precisa ter romance, então toma” (que é o meu problema
com muitos livros com romance). Reli vários livros das minhas séries favoritas
de romance paranormal enquanto estava escrevendo Sentinela (e Vigilante também)
justamente para entender melhor como as autoras trabalhavam essa questão. Então
podem esperar um romance que é totalmente parte da história – eu diria,
inclusive, que é o que dá a direção da história – e quente também.
15- Além de romance,
você presenteou aos seus queridos leitores cenas quentes, muito quentes por
sinal. Como foi escrevê-las? Precisou de ajuda? Qual sua fonte de inspiração?
As cenas mais
quentes começaram com uma experiência mesmo. Queria tentar fazer alguma coisa
na linha das séries que mencionei, e a base que eu já tinha para a história ia
encaixar certinho. Foi muito difícil escrever essas cenas, especialmente porque
eu nunca tinha pegado para fazer nada do tipo, nem em fanfics. O que me ajudou
muito foi um post que a autora Kristen Callihan fez no facebook logo antes do
lançamento de um dos livros dela, falando sobre suas cenas quentes. Ela falou
que eram as cenas que ela mais demorava a escrever, porque tinham que passar
alguma coisa sobre a personalidade dos personagens e sobre a relação deles. Não
era só uma cena ali, tinha existir uma história dentro daquilo. Aí toda hora
que eu começava a escrever, lembrava dessa fala dela. Difícil, viu. Precisei de
ajuda para ver se o que estava escrevendo realmente estava dando certo, e a
Jéssica, que foi “recrutada” para ser beta dessa série por isso, me fez
reescrever a primeira cena umas quatro vezes. E as inspirações foram as séries
de romance paranormal mesmo.
16- Você superou suas
expectativas em Sentinela?
Com certeza, e
em todos os sentidos! Fiz várias experiências escrevendo ele, sem saber no que
ia dar, e o resultado foi muito melhor do que eu imaginei que conseguiria
fazer.
17- O que podemos
esperar dos próximos volumes das Crônicas de Táiran?
Posso falar
que as histórias vão seguir a mesma linha: mais romance, mais cenas quentes, e
uma história não exatamente fofa.
Fiquei ainda mais curiosa para conhecer a história, e vocês?
Participem da BookTour e do Evento virtual do livro! Vocês irão amar.
Beijos,
----*Teh----
Oie, espero que tenha a oportunidade de conhecer de perto a história de Sentinela, ela é maravilhosa. Enfim, fico feliz que esteja participando da semana. Beijos :*
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