31 de janeiro de 2015

Semana Sentinela #2

31 de janeiro de 2015

Semana Sentinela Post #2





Biografia da Autora 



Mineira do interior, Thais Lopes cresceu entre livros. Desde criança, cria histórias e mundos fantásticos. Seu primeiro livro publicado foi O Ciclo da Morte, uma fantasia urbana ambientada no Brasil. Atualmente mora em Belo Horizonte com seus seis gatos.

Entrevista com a autora


1- Em menos de um ano, dois livros publicados e um conto disponibilizado, qual é a sensação de ver seus sonhos se tornarem realidade? Sente medo?  

Sinceramente? Estou meio que em choque ainda! Quando enfiei na cabeça que ia publicar o Ciclo da Morte não esperava nem metade da recepção que tive, nem que fosse render o tanto de coisas que rendeu. Passei quase duas semanas olhando para as fotos e esperando cair a ficha de que eu tinha participado da Bienal do Livro de Minas mesmo. Não diria que sinto medo... Mas que estou assustada com como as coisas estão acontecendo, estou sim! (Assustada de forma positiva rs)

2- Alguém já te parou na rua e pediu uma foto autógrafo? Com se sentiria com isso? 

Umas semanas atrás, eu estava saindo de um bar com os amigos, indo descer as escadas do prédio, quando aparece um cara do nada e me para perguntando se eu era Thais, aquela escritora lá, que ele tinha meu livro, que tinha tirado foto comigo na Bienal, e isso, e aquilo... E eu com aquela cara de “DAFUQ, ta me zuando?” rsrs Enfim, era zueira mesmo, um cara que conhecia do facebook, por causa da fábrica de hidromel. Mas já sei qual vai ser minha reação se isso acontecer pra valer, pelo menos!

3- Você tem alguma mania ou "ritual" na hora de escrever? 

Música tocando! Tenho muuuuuuita dificuldade de escrever sem minha “trilha sonora”. Em casa, no ônibus, no ensaio do coral... Sempre tem que ter alguma música de fundo.

4- Quais são suas maiores influências literárias? 

São muitas. Acho que as maiores mesmo são Tolkien e Marion Zimmer Bradley, mas a grande maioria do que eu leio me influencia de uma forma ou de outra.

5- Algum livro foi importante na criação de Sentinela? Qual? 

Vários! Praticamente todos os da minha coleção de romance paranormal (que são o “molde” que resolvi seguir para essa série). Falando mais especificamente, quatro séries que ainda não foram lançadas no Brasil: Psy-Changeling e Guild Hunter, da Nalini Singh; Guardians, da Meljean Brook; e Darkest London, da Kristen Callihan. Além disso, a série Darkover, de Marion Zimmer Bradley. É velha e quase ninguém conhece, mais foi a maior responsável pelo formato das Crônicas de Táiran.

6- Seus personagens são inspirados em pessoas reais ou são completamente fictícios? 

Nessa série, completamente fictícios. Na série Santuário da Morte às vezes me inspiro em algumas manias e no jeito de pessoas que conheço, mas nas Crônicas de Táiran (acho que) não usei nada.

7- O que ou quem te inspirou a escrever Sentinela? 

Sentinela foi uma brincadeira/experiência que comecei a escrever para explicar uma reviravolta meio sem noção na linha do tempo desse mundo (sim, eu fiz uma linha do tempo). Era uma ideia solta na minha cabeça, resultado de um monte de influências que com certeza não vou conseguir nem achar. Quando tinha escrito uns poucos capítulos, um amigo me mandou uma música da banda dele, Sentinels ofthe Starry Skies . A música é inspirada em um jogo, mas mesmo assim alguns versos bateram com a minha ideia, e quando percebi o que era para ser um conto tinha virado um quarteto.

8- Você se baseou em pessoas ou em fatos para escrever Sentinela? 

Eu tenho quase certeza que não. Mas às vezes meu subconsciente me faz umas surpresinhas, então... rsrs


9- Quanto tempo demorou para escrever o livro? 

Esse livro foi uma coisa insana. Escrevi os primeiros cinco capítulos em coisa de duas semanas, e travei. Aí o Drake me mostrou a música, as ideias voltaram, e em menos de dois meses estava tudo pronto.

10- O que te leva a escrever títulos tão intrigantes?

Tenho probleminhas de excesso de imaginação mesmo. Leio muito e desde muito nova, sempre tive contato com literatura fantástica. As mil coisas que eu lia sempre se misturavam na minha cabeça, e comecei a inventar minhas histórias desde criança.



11- Qual de seus personagens de Sentinela é seu favorito (se é que existe só um)? Por quê? O que ele significa para você? 

Pergunta difícil. MUITO difícil. Até o presente momento, é a Ezi, por causa do jeito que ela ignora o medo, ignora o ódio, e faz o que é preciso. O segundo lugar acho que seria do Edel. Aquele garoto nem vai dar trabalho!

12- Em que mundo você se espelhou para fazer o mundo Sentinela? 

Juro que não sei. Acho que foi uma mistura de várias referências mesmo. Na época que comecei a criar esse mundo eu estava em uma fase muito viciada em astronomia, imagens espaciais, e qualquer coisa do tipo. Mas já lia muita fantasia, aquelas histórias com reinos, castelos... Então acabou que misturei os dois: peguei a estrutura do mundo de fantasia, que eu já era apaixonada, e joguei dentro de um ambiente espacial.

13- O você espera que os leitores sintam ao ler o Sentinela? 

Espero que consigam mergulhar na história, só isso mesmo.

14- Seus fãs sabem muito bem que você tem um certo problema com romances. Como foi escrever e fazer crescer um romance em Sentinela? É complicado? Precisou de ajuda? Quais? O que podemos esperar do romance escrito em Sentinela? 

Eu tenho um grande problema com romances “fofos”, isso sim. Mas atualmente o que mais leio é romance paranormal (mesmo que sejam séries não lançadas no Brasil). O difícil foi fazer o romance realmente se encaixar na história, ser parte dela, sem ficar aquela coisa de “precisa ter romance, então toma” (que é o meu problema com muitos livros com romance). Reli vários livros das minhas séries favoritas de romance paranormal enquanto estava escrevendo Sentinela (e Vigilante também) justamente para entender melhor como as autoras trabalhavam essa questão. Então podem esperar um romance que é totalmente parte da história – eu diria, inclusive, que é o que dá a direção da história – e quente também.

15- Além de romance, você presenteou aos seus queridos leitores cenas quentes, muito quentes por sinal. Como foi escrevê-las? Precisou de ajuda? Qual sua fonte de inspiração? 
As cenas mais quentes começaram com uma experiência mesmo. Queria tentar fazer alguma coisa na linha das séries que mencionei, e a base que eu já tinha para a história ia encaixar certinho. Foi muito difícil escrever essas cenas, especialmente porque eu nunca tinha pegado para fazer nada do tipo, nem em fanfics. O que me ajudou muito foi um post que a autora Kristen Callihan fez no facebook logo antes do lançamento de um dos livros dela, falando sobre suas cenas quentes. Ela falou que eram as cenas que ela mais demorava a escrever, porque tinham que passar alguma coisa sobre a personalidade dos personagens e sobre a relação deles. Não era só uma cena ali, tinha existir uma história dentro daquilo. Aí toda hora que eu começava a escrever, lembrava dessa fala dela. Difícil, viu. Precisei de ajuda para ver se o que estava escrevendo realmente estava dando certo, e a Jéssica, que foi “recrutada” para ser beta dessa série por isso, me fez reescrever a primeira cena umas quatro vezes. E as inspirações foram as séries de romance paranormal mesmo.

16- Você superou suas expectativas em Sentinela? 
Com certeza, e em todos os sentidos! Fiz várias experiências escrevendo ele, sem saber no que ia dar, e o resultado foi muito melhor do que eu imaginei que conseguiria fazer.

17- O que podemos esperar dos próximos volumes das Crônicas de Táiran?  
Posso falar que as histórias vão seguir a mesma linha: mais romance, mais cenas quentes, e uma história não exatamente fofa.






 Fiquei ainda mais curiosa para conhecer a história, e vocês?
Participem da BookTour e do Evento virtual do livro! Vocês irão amar.





Beijos,
----*Teh----

Um comentário:

  1. Oie, espero que tenha a oportunidade de conhecer de perto a história de Sentinela, ela é maravilhosa. Enfim, fico feliz que esteja participando da semana. Beijos :*

    http://miiheomundoliterario.blogspot.com.br/

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